quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Rabiscos

Poucas vezes disse isso para alguém, principalmente eu, com enfoque artísticos, ou fantasioso como quixotesco, os sentimentos são poucos manipuláveis lambiscos. Não sabemos como lidar com eles. Eu me sinto uma recém nascido quando vivo cada amor.

Teu jeito, teu caráter e toda correnteza nos leva a um ser ainda indescoberto, enigmático. Sei perfeitamente que funcionamos feito espelho. Por isso digo que somos muito semelhantes, espelhos. Iguais. Busco em ti, eus, que embora descoberto, ainda quero saboreá-los mais.

Tenho medo de te levar 'sério', mesmo te levando. O sério que mencionas é o encarar com toda mediocridade humana, facebooks, compromissos familiares e morais.

Faz tempo que eu te encaro como lira do meu cotidiano, tantos desencontros que fizemos encontros, impossível não levar a sério e não possuir a prosa, perpetuar em poemas, poesias, músicas, teatro... Ah se percebesse que em cada fotografia foi sedução, conquista e puro amor, desenhamos cada uma, pouco a pouco, sol a sol.

O espelho pede seriedade quando temos que ser extramente soltos, extrovertidos, para curtir cada momento.
Meu espelho se quebra quando intitulo-me teatral, poético...soa boçal, sou boal. Não tenho músculos definidos, não sou nem um pouco fashion e nem da moda, com carros, funks e perfumes flagrantes. Aliás, meu cabelo não é nada atual.

Por fim, assumo o fim. Terminou nosso amor em contrapartida ao nosso egoismo. Não soube te curtir, tu não soube me apreciar de fato. Fomos misteriosos... Desagradei, descoloquei, desacelerei., os poetas...

'Assim como os cegos podem ver na escuridão, e mesmo que o romance sejam falso como nós, são bonitos, são bonitos...'

 Te amo!

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