Não foi por acaso
quando minha vida dobrava
a esquina
e tropeçou na sua
Caímos de boca.
só você
que tem no meu vício o dom
de desaguar meus equívocos
detonando em mim
metade de ti.
segunda-feira, 30 de setembro de 2013
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
rascunho do que sinto
escrevo trovejantemente
minto.
invento um medo
um vocábulo e pressinto
as fábulas de amor
e desamar em que a alma
desagua em mar revolto
à deriva
ponto ou vírgula?
rescrevo a fala
observo o trama
o paciente chega
o rascunho
rascunha por si só
minto.
invento um medo
um vocábulo e pressinto
as fábulas de amor
e desamar em que a alma
desagua em mar revolto
à deriva
ponto ou vírgula?
rescrevo a fala
observo o trama
o paciente chega
o rascunho
rascunha por si só
quarta-feira, 25 de setembro de 2013
segunda-feira, 23 de setembro de 2013
chove tédio
as 6 da manhã
onde mergulho
chão frio
as palavras já são
torpes
e meu hálito
ainda fraqueja silêncio
chove fino no farol
os carros levantam
as ondas nas ruas
que lavam a calçada
meu ego
possesso e mundano
chove, troveja
e, eu testemunha de mim
rio
gargalho alto
passou este verão
outros passarão
e eu, passo.
as 6 da manhã
onde mergulho
chão frio
as palavras já são
torpes
e meu hálito
ainda fraqueja silêncio
chove fino no farol
os carros levantam
as ondas nas ruas
que lavam a calçada
meu ego
possesso e mundano
chove, troveja
e, eu testemunha de mim
rio
gargalho alto
passou este verão
outros passarão
e eu, passo.
domingo, 22 de setembro de 2013
sábado, 21 de setembro de 2013
que será de nós
se fomos
feitos de nós?
se não te vejo
já estás em mim
e foges feito água
nos dedos
exilarmos de nós
e nós?
vivemos em guerra
buscando paz
(a nossa paz
é uma guerra)
tangem os dedos
tingem os olhos
de fados
se somos espelhos
em pedaços
por que não colarmo-nos?
deixa a lógica pra lá
se é amor
tem que doer
terça-feira, 17 de setembro de 2013
domingo, 15 de setembro de 2013
sábado, 14 de setembro de 2013
Taí o sol vermelho
como um rosto
se escondendo
ventre fora da terra
a lua ganha a rua
e brilha com a estrela d'alva
lá estamos
feito o mar
que ruge com as pedras
Faz das ondas
cortinas brancas
As pedras sérias
só dizem que sabem do céu
ah, como a constelação de libra
desequilibra a de virgem
E a de leão?
Caminham olhar
atento.
quarta-feira, 11 de setembro de 2013
segunda-feira, 2 de setembro de 2013
Enquanto a porta abre
fecha o caminho
os lados da moeda
queimam os olhos
de quem não quer ver.
Ando pela diagonal
Observo os passos
da gente que é dum lugar
Quando a mar e céu viram um só
Salto e solto
minha alma na espuma
Estou aqui de passagem
Assim como a lua
que translada
e transcende
Mostrando sua faces e fases....
Perfeito e conclusivo
facilmente concreto!
Entrar e sair
Trama e desenlace
Seguir o rumo
que o vento faz
esvair pelos dedos
O sol, o samba
A tarde...
fecha o caminho
os lados da moeda
queimam os olhos
de quem não quer ver.
Ando pela diagonal
Observo os passos
da gente que é dum lugar
Quando a mar e céu viram um só
Salto e solto
minha alma na espuma
Estou aqui de passagem
Assim como a lua
que translada
e transcende
Mostrando sua faces e fases....
Perfeito e conclusivo
facilmente concreto!
Entrar e sair
Trama e desenlace
Seguir o rumo
que o vento faz
esvair pelos dedos
O sol, o samba
A tarde...
domingo, 1 de setembro de 2013
Brincos
Os brincos na cabeceira
Que repousam os mundos
Olho-os fixamente
Até sua forma se perder
Há de ter um motivo de estarem
Tão juntos agora
E vivem solitários
Em você
São dois mundos quem rolam
Na amplidão
Nós criamos o universo
Não tinha dado por conta
Tantas constelações inventamos
Desenhando e costurando o céu
Procuro incansavelmente a justificativa
Voraz e sensata
-Inútil!
No fim tudo vira verso
as canções de ninar
os sonhos acordados
a chuva,
a nossa chuva
a lagoa, o banco
a árvore de estrelas
a cama quente
E as brigas por brigar
Não há motivos
Nem a metafísica
ilustra nosso universo particular
E eu, brinco
aqui, você lá.
Que repousam os mundos
Olho-os fixamente
Até sua forma se perder
Há de ter um motivo de estarem
Tão juntos agora
E vivem solitários
Em você
São dois mundos quem rolam
Na amplidão
Nós criamos o universo
Não tinha dado por conta
Tantas constelações inventamos
Desenhando e costurando o céu
Procuro incansavelmente a justificativa
Voraz e sensata
-Inútil!
No fim tudo vira verso
as canções de ninar
os sonhos acordados
a chuva,
a nossa chuva
a lagoa, o banco
a árvore de estrelas
a cama quente
E as brigas por brigar
Não há motivos
Nem a metafísica
ilustra nosso universo particular
E eu, brinco
aqui, você lá.
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