chove lá fora
pingam as horas
e o dia demora
sábado, 26 de outubro de 2013
quarta-feira, 23 de outubro de 2013
a praia do poema
O poema está aí
na marola respigando espuma
a poesia é feita de maresia
o corpo ingênuo do amor
que entranha intrépido
com seus cachos temperado de sal
deixando a arrebentação abraçá-lo
a vida sorri
indo vindo o mar
tem seus segredos
deixo o sol dormir
na superfície da lua
nascer no fundo do mar
as conchas contam
histórias de amor permito
ser, ver e quebrar
como uma onda no mar.
na marola respigando espuma
a poesia é feita de maresia
o corpo ingênuo do amor
que entranha intrépido
com seus cachos temperado de sal
deixando a arrebentação abraçá-lo
a vida sorri
indo vindo o mar
tem seus segredos
deixo o sol dormir
na superfície da lua
nascer no fundo do mar
as conchas contam
histórias de amor permito
ser, ver e quebrar
como uma onda no mar.
Beiramar
Seus olhos de sol
queimaram
saltou desejo nosso encontro
Ela não parecia a loura do reclame de cerveja
A morena do novo carro francês
Nem a negra do carnaval
Me espreitou,
juntos meus cacos
sem apelos mal criados
Agradeci, retribuindo por me marcar em brasa
Sorrisos afagados
Deixou-me a vontade
E nas mãos fiz nosso colo
Vingou-se por tê-la, mordeu fruta lábio
Amei como inimiga
Seu ventre era eu
Minha fala percorrem as cordilheiras
Seus montes meu mote
Volúpias veladas na sua poesia língua aveludada
Nossos passos se perderam
E minha fraqueza, agora virtude
Nossa franqueza
Misturados no suor
Eu juro meu amor
ser desatento aos monstros do mar
O resto - se existir o medo de amar
Faço marolas, escrevo poemas na beiramar.
queimaram
saltou desejo nosso encontro
Ela não parecia a loura do reclame de cerveja
A morena do novo carro francês
Nem a negra do carnaval
Me espreitou,
juntos meus cacos
sem apelos mal criados
Agradeci, retribuindo por me marcar em brasa
Sorrisos afagados
Deixou-me a vontade
E nas mãos fiz nosso colo
Vingou-se por tê-la, mordeu fruta lábio
Amei como inimiga
Seu ventre era eu
Minha fala percorrem as cordilheiras
Seus montes meu mote
Volúpias veladas na sua poesia língua aveludada
Nossos passos se perderam
E minha fraqueza, agora virtude
Nossa franqueza
Misturados no suor
Eu juro meu amor
ser desatento aos monstros do mar
O resto - se existir o medo de amar
Faço marolas, escrevo poemas na beiramar.
terça-feira, 8 de outubro de 2013
o pintor, a puta e o pastor
Hei
cuidado a rua,
amanhã só deus sabe
olhe bem o cartaz
'glória deus, ele está voltando'
trago o cigarro de alguém
abriu o sinal
ruge o andaime
o pintor olha a puta
e eu olho a promoção
de última hora
o pastor insiste
torra-torra
puts, perdi o ônibus
a puta sorri envergonhada
exibindo as coxa cor de rola
olha o doce baratin
buzina mais um carro
'Ô lazarento atravesse a rua só
na faixa de pedestre'
Onde fica o botequim?
Cadê o botão do volume?
Aumenta baticum sertanejo
Meu celular tá ficano sem bateria
desconecto os binários esotéricos
Entreolho a puta que me seduz
'olha Deus tá voltando...'
'olá, oferta para mudar a vida...'
'você já conhece o tudoshop....'
'só hoje este preço tá na biblia...'
Senão tiver cachaça com poesia
amanhã não terá?
Hoje é tarde pra quem não tem a eternidade?
De quem é o reino do céus?
bom é o descanso dos moribundos
ignoram a lógica paisagem
esperam o acender das luzes
das mentes.
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