quinta-feira, 27 de junho de 2013

DIREITO AO DELÍRIO Performance Poético Musical



'Que tal começarmos a exercer
O direito de sonhar?
Que tal se delirarmos um pouquinho?’
 Eduardo Galeano


O espetáculo Direito ao Delírio inspira-se nas palavras do dramaturgo Eduardo Galeano, e expira, criando um cenário para com muita musicalidade, literatura, artes visuais e teatro, tratando de fatos do cotidiano com muita leveza e poesia.
A apresentação composto de grandes sambas como de Chico Buarque, Caetano, Vinícius, Toquinho, João Bosco e atuais como Tribalistas. Textos do Quintana, Carpinejar e do próprio Galeano e jograis teatrais buscando a identificação e interação com o público, sendo retratado simultaneamente ao show com ilustrações, fotografia e pinturas em tela.
Duração: 50 minutos.

INTEGRANTES
Admar Godoy – Baixo e Vocal
Alexandre Passos – Percussão
Altemir Feltrin - Percussão e Violão
Larissa Tages – Performer
Luís Gustavo Oliveira – Performer e Vocal
Luiz Fernando Buba – Régie de Som
Marco Maniaudet– Vocal e Violão
Otávio Duarte – Violão e Vocal
Ricardo Zwahr – Percussão

PARTICIPAÇÃO
Ângela Silva – Ilustração
Filipi Barbosa – Ilustração e Pintura
Heluana Nery – Fotografia

terça-feira, 25 de junho de 2013

Escreva o poema,
não o procure na poesia
uma forma subjetiva de ser
Isso faz o poema ir para gaveta
gaveta da alma!
Escreva o poema, minta o poema
Viva o poema,
Por segundos, instantes
Ou o ano inteiro
Seja poema


Lá vem ela

Lá vem ela
Risonha
Sabida e magricela
Levado gingado sem pudor

Desdobra o mundo
Fazendo do terço 
Uma missa
Pede minha mão
Sem muita complicação

'Coloque no poema algum bagulho'
Sorri cheia de orgulho
Por me tirar do concreto
Lançando em mim o exceto

Digo que quero viajar
me preocupo com o inglês
Ela conta das suas viagens
Sem 'era uma vez'

Desafia meu samba
Dançando funk
Me faz bamba
Ri e me desbanca

Lá vem ela
Risonha de vez
'Sabida' de sonetos
Corrigindo meu português.




sábado, 15 de junho de 2013

brainstorm

Inicio o texto já o conhecendo.
Decerto já escrevi numa esquina por aí.
Há uma lacuna rara entre as relações interpessoais,
o fato da imparcialidade e do egoismo repleto
- repleta as relações de vazio.
Tento pensar que por um obséquio doutrem,
ocorra um retorno.
Acorde pobre Luís.
Levante rico Luís.
Há fantasmas nas vozes,
 há desejos nas sombras
e o sono ainda anda embriagado,
torpe,
enfadado
a sonhar num sonho com finitude.
A finitude,
a previsão detona,
 entorna o sonho.
Há,
 aí, uma retoma de cinza cotidiano.
Viver a um plano que foge da realidade convence.
Hoje pensar em si
e esquecer dos outros é o ideal.
Foda-se o altruísmo,
a benevolência incrustada da alma.
Pensa em ti.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Samba Canção

Eu gosto do samba canção
embargado feito vinho
O nó na garganta
Valseia

Ah, tão quão momentos
que hoje é saudade

Aumento a dose
Já perco a direção

A ausência do pranto
Já não faz falta.

Parede

A melodia das 
paredes que 
Insiste em recortar o 
cenário amoroso
Moroso...
A espera na 
memória recente
Decente
Paro e escuto 
pensamento
A lógica viva
A imagem fiel 
espaço
Opacos
Há de ter 
sol
Não esse que beija 
 lábios
Não aquele que 
acalanta a pele
Há de haver 
chuva
Não essa que se faz 
ausente
Que abre trabéculas na terra

O assombro das paredes
Na verdade 
as paredes
São chuva e sol
dançam as paredes
dançamos....
Deixa o nosso segredo 
aqui
entre nós
Não fuja com meus e teus
Paredes, 
pare de usar pronomes
Possessivos.