sábado, 29 de junho de 2013
quinta-feira, 27 de junho de 2013
DIREITO AO DELÍRIO Performance Poético Musical
'Que tal começarmos a exercer
O direito de sonhar?
Que tal se delirarmos um pouquinho?’
O direito de sonhar?
Que tal se delirarmos um pouquinho?’
Eduardo Galeano
O espetáculo Direito ao Delírio inspira-se nas palavras do
dramaturgo Eduardo Galeano, e expira, criando um cenário para com muita musicalidade,
literatura, artes visuais e teatro, tratando de fatos do cotidiano com muita
leveza e poesia.
A apresentação composto de grandes sambas como de Chico
Buarque, Caetano, Vinícius, Toquinho, João Bosco e atuais como Tribalistas.
Textos do Quintana, Carpinejar e do próprio Galeano e jograis teatrais buscando
a identificação e interação com o público, sendo retratado simultaneamente ao
show com ilustrações, fotografia e pinturas em tela.
Duração: 50
minutos.
INTEGRANTES
Admar Godoy – Baixo e Vocal
Alexandre Passos – Percussão
Altemir Feltrin - Percussão e
Violão
Larissa Tages – Performer
Luís Gustavo Oliveira – Performer
e Vocal
Luiz Fernando Buba – Régie de Som
Marco Maniaudet– Vocal e Violão
Otávio Duarte – Violão e Vocal
Ricardo Zwahr – Percussão
PARTICIPAÇÃO
Ângela Silva – Ilustração
Filipi Barbosa – Ilustração e Pintura
Heluana Nery – Fotografia
terça-feira, 25 de junho de 2013
Lá vem ela
Lá vem ela
Risonha
Sabida e magricela
Levado gingado sem pudor
Levado gingado sem pudor
Desdobra o mundo
Fazendo do terço
Uma missa
Pede minha mão
Sem muita complicação
'Coloque no poema algum bagulho'
Sorri cheia de orgulho
Por me tirar do concreto
Lançando em mim o exceto
Digo que quero viajar
me preocupo com o inglês
Ela conta das suas viagens
Sem 'era uma vez'
Desafia meu samba
Dançando funk
Me faz bamba
Ri e me desbanca
Lá vem ela
Risonha de vez
'Sabida' de sonetos
Corrigindo meu português.
sábado, 15 de junho de 2013
brainstorm
Inicio o texto já o conhecendo.
Decerto já escrevi numa esquina por aí.
Há uma lacuna rara entre as relações interpessoais,
o fato da imparcialidade e do egoismo repleto
- repleta as relações de vazio.
Tento pensar que por um obséquio doutrem,
ocorra um retorno.
Acorde pobre Luís.
Levante rico Luís.
Há fantasmas nas vozes,
há desejos nas sombras
e o sono ainda anda embriagado,
torpe,
enfadado
a sonhar num sonho com finitude.
A finitude,
a previsão detona,
entorna o sonho.
Há,
aí, uma retoma de cinza cotidiano.
Viver a um plano que foge da realidade convence.
Hoje pensar em si
e esquecer dos outros é o ideal.
Foda-se o altruísmo,
a benevolência incrustada da alma.
Pensa em ti.
Decerto já escrevi numa esquina por aí.
Há uma lacuna rara entre as relações interpessoais,
o fato da imparcialidade e do egoismo repleto
- repleta as relações de vazio.
Tento pensar que por um obséquio doutrem,
ocorra um retorno.
Acorde pobre Luís.
Levante rico Luís.
Há fantasmas nas vozes,
há desejos nas sombras
e o sono ainda anda embriagado,
torpe,
enfadado
a sonhar num sonho com finitude.
A finitude,
a previsão detona,
entorna o sonho.
Há,
aí, uma retoma de cinza cotidiano.
Viver a um plano que foge da realidade convence.
Hoje pensar em si
e esquecer dos outros é o ideal.
Foda-se o altruísmo,
a benevolência incrustada da alma.
Pensa em ti.
quarta-feira, 12 de junho de 2013
Samba Canção
Eu gosto do samba canção
embargado feito vinho
O nó na garganta
Valseia
Ah, tão quão momentos
que hoje é saudade
Aumento a dose
Já perco a direção
A ausência do pranto
Já não faz falta.
embargado feito vinho
O nó na garganta
Valseia
Ah, tão quão momentos
que hoje é saudade
Aumento a dose
Já perco a direção
A ausência do pranto
Já não faz falta.
Parede
A melodia das
paredes que
Insiste em recortar o
cenário amoroso
Moroso...
A espera na
memória recente
Decente
Paro e escuto
pensamento
A lógica viva
A imagem fiel
espaço
Opacos
Há de ter
sol
Não esse que beija
lábios
Não aquele que
acalanta a pele
Há de haver
chuva
Não essa que se faz
ausente
Que abre trabéculas na terra
O assombro das paredes
Na verdade
as paredes
São chuva e sol
dançam as paredes
dançamos....
Deixa o nosso segredo
aqui
entre nós
Não fuja com meus e teus
Paredes,
pare de usar pronomes
Possessivos.
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