sábado, 29 de maio de 2010

Não presto

Já te disse: ‘não presto’!
Não enquadro nos teus anseios
Tenho liberdade de espírito e
Minha alma é feito vapor,
Mistura-se no ar, entre janelas e cortinas
Te endaguei: ‘não presto’
Por defesa
Por querer-te assim nos
Lapsos de desejos cretinos
Para ter mostrar o mar
Proclamar que somos donos do mundo
Insisto não presto
Pero nosostros juntos hacemos
Lo tiempo quedar tranquilo mismo
El mundo aborrido
Acredite: não presto
Seus entes, ventres de grains de beuté(grãos de beleza)
Exitarão, profetizaram minha
Fama profana
Então,
Deleite no meus olhos
Beije-me e não se importe: ’não presto’.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Sons

Eco.
Pum, blum,tum.
Repercute a cada suspirada.
Indiscutível.
Goteira que busca uma sonoridade.
Observo em minhas vísceras minhas maiores mentiras.
Reconheço no ventre, meus inimigos leais.
Respiro.
Acendo mais um cigarro e peço a próxima vítima,sorrindo.
Pergunto nome, abocanho alma.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

entre linhas

Entre o traço
Passo
Surgi palavra
Palavra falada
Palavra chorada
Palavra que peca
Que jura amor
Palavra manhosa
Sem mera culpa
Só palavra.