Cigarro jaze no cinzeiro.
Ele jura ser o último, pelo menos naquela noite.
O whisky e o cubos de gelo se fundem em desejo.
Ele espreita a moça, outrora recatada, apenas exibia seu corpo na travessa, como o açogueiro que coloca no balcão a melhor carne.
Agora ela transborda malícia em seus olhos e sua carne, já tenra.
Tomou num gole só, pegou-a pela mão.
Entrou no táxi.
segunda-feira, 26 de abril de 2010
sexta-feira, 23 de abril de 2010
Jefté
Acontece.
Toda noite ainda ele ainda a procura. Lê os mesmos livros, escuta as mesmas músicas. Volta e meia suas narinas são feridas pela fragrância. Pensamentos desatam a sorrir. Mas, em meros segundos retorna oco. Saltam carícias pela brisa.
Mais só, afoga saudade no bar que faz viés com sua obsessão.
Toda noite ainda ele ainda a procura. Lê os mesmos livros, escuta as mesmas músicas. Volta e meia suas narinas são feridas pela fragrância. Pensamentos desatam a sorrir. Mas, em meros segundos retorna oco. Saltam carícias pela brisa.
Mais só, afoga saudade no bar que faz viés com sua obsessão.
quinta-feira, 22 de abril de 2010
terça-feira, 20 de abril de 2010
Astros
Mundo azul
Medo desaguados
Vertendo do abismo
Alma
Liberta teu eu
Desprende meu breu
Vista personagem
Como poeta, finja dor
Implore clemência
Um amor.
Medo desaguados
Vertendo do abismo
Alma
Liberta teu eu
Desprende meu breu
Vista personagem
Como poeta, finja dor
Implore clemência
Um amor.
sábado, 17 de abril de 2010
quarta-feira, 14 de abril de 2010
Esconderijo
Selva rala.
Latas que escorriam tintas.
Acrílicas, talvez.
Pneus velhos, garrafas de vodca,quebradas.
Garrafas pets.
A casa fazia chão.
Tijolo, concreto.
Ferro com cicatrizes profundas.
Azulejo, eles sonhavam.
Diziam estrelas.
Latas que escorriam tintas.
Acrílicas, talvez.
Pneus velhos, garrafas de vodca,quebradas.
Garrafas pets.
A casa fazia chão.
Tijolo, concreto.
Ferro com cicatrizes profundas.
Azulejo, eles sonhavam.
Diziam estrelas.
segunda-feira, 12 de abril de 2010
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