Feche os olhos
veja
Escreva
Teu desejo discreto.
Um bocado de palavras
papel angustiado
Instante de silêncio
Coração atribulado.
sábado, 31 de julho de 2010
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Presente de Petrillo Miranda
Petrillo Miranda, amigo de longa data, me presenteou com um poema, ou melhor um vômito como ele mesmo denomina. Para quem o segue no blog, seus textos com muita sacada de humor e poesia. Este um pouco mais sério, mas com a mesma propriedade: rico de poesia.
“Oh, cara!”
Não fique de cara.
Você é um cara legal.
Não saiba de nada. Tem gente que sabe demais.
Espere o vento, e sinta que ele não sabe fazer mal.
Sinta na cara, que você é um cara legal.
Não fique de cara.
Dê sua cara a tapa e veja que não é imoral.
Mande uma carta e leia em voz baixa.
Quem é que sabe a verdade?
Quando que na verdade todo mundo só acha.
Não seja sacana e sinta na cara:
Que além de não dever ficar de cara, você é um cara legal.
Mais textos no blog http://www.petrillo.miranda.zip.net/
quarta-feira, 21 de julho de 2010
Mentira
escritas num guardanapo
prescritas como remédio
Contruida letra por letra
sentença em sentença
cretinos corações pobres
miríade de compaixão
como farinha no moinho
pensamentos pesados
exaustos
esperando um fim
princípio
falésia, hiprocrisia
todas verteram dos olhos
copos profetizam tal sanidade
goles secos de amor
amargos,
afagados
-nada
como provérbios
belos e incompreensíveis.
felicitações num vácuo de egoísmo
fenda-ônus.
escritas num guardanapo
prescritas como remédio
Contruida letra por letra
sentença em sentença
cretinos corações pobres
miríade de compaixão
como farinha no moinho
pensamentos pesados
exaustos
esperando um fim
princípio
falésia, hiprocrisia
todas verteram dos olhos
copos profetizam tal sanidade
goles secos de amor
amargos,
afagados
-nada
como provérbios
belos e incompreensíveis.
felicitações num vácuo de egoísmo
fenda-ônus.
quarta-feira, 14 de julho de 2010
Perfil
Perguntam quem sou:
Fui
Sou
Serei qualquer forma de amor
quando a dor açoitar o peito
vomito poesia.
Fui
Sou
Serei qualquer forma de amor
quando a dor açoitar o peito
vomito poesia.
segunda-feira, 12 de julho de 2010
partitura
Ré
Como no tango
Entrelaçou seu perfume
Sol
Peguei em seu pescoço
Pecamos
Si
Ousamos
Pernas, braços
Fá
Rígidos
Amando
Lá
Amantes
Corpos flutuando
Dó
Dançávamos sobre nosso sangue
Bebíamos de prelúdios
Mi
Saltávamos de palavra em palavra
Sangrando melodias.
Como no tango
Entrelaçou seu perfume
Sol
Peguei em seu pescoço
Pecamos
Si
Ousamos
Pernas, braços
Fá
Rígidos
Amando
Lá
Amantes
Corpos flutuando
Dó
Dançávamos sobre nosso sangue
Bebíamos de prelúdios
Mi
Saltávamos de palavra em palavra
Sangrando melodias.
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