Num vão de tempo me fui
Trem cantarolando canções pro futuro
debruçado no sol olhar
Sorrindo tanta paisagem
Mesmo que o vulcão tornar acordar
E minha boca torna-se só amargura
Dei-me a mão
Imergindo corpo na figura
Solidão
Nosso amor composto em tamborim
bom baião de mim.
sábado, 30 de julho de 2011
segunda-feira, 18 de julho de 2011
Presente dum poeta
Prum poema se fez um poeta
De trato fino, pena em riste
A cena consequente do nanquim
As palavras diziam: sim...
Os olhos lutando em um “não”
Prum poema fez-se três versos
O primeiro incerto
O segundo seguro
O terceiro: adeus velho mundo...
E do poema se fez teatro
De ato em ato um sorriso
Um falecido e um abraço
Prum poema fez-se palhaço
Que riu do autor
E releu o autor
E desse autuado escritor
Fez-se um poema abstrato
Fernando L.S. Martins
De trato fino, pena em riste
A cena consequente do nanquim
As palavras diziam: sim...
Os olhos lutando em um “não”
Prum poema fez-se três versos
O primeiro incerto
O segundo seguro
O terceiro: adeus velho mundo...
E do poema se fez teatro
De ato em ato um sorriso
Um falecido e um abraço
Prum poema fez-se palhaço
Que riu do autor
E releu o autor
E desse autuado escritor
Fez-se um poema abstrato
Fernando L.S. Martins
segunda-feira, 11 de julho de 2011
Pra Bê
Não coma seus versos
Expire-os por aí
Como a flor que exala aroma ao ser pisada
Fira-os com seu roçar de palavras
Expire-os por aí
Como a flor que exala aroma ao ser pisada
Fira-os com seu roçar de palavras
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