segunda-feira, 26 de abril de 2010

Jefté II

Cigarro jaze no cinzeiro.
Ele jura ser o último, pelo menos naquela noite.
O whisky e o cubos de gelo se fundem em desejo.
Ele espreita a moça, outrora recatada, apenas exibia seu corpo na travessa, como o açogueiro que coloca no balcão a melhor carne.
Agora ela transborda malícia em seus olhos e sua carne, já tenra.
Tomou num gole só, pegou-a pela mão.
Entrou no táxi.

Um comentário:

Gutto Szuster disse...

Eis uma cena muito interessante.

Grato pela visita.

Gutto