segunda-feira, 23 de setembro de 2013

chove tédio
as 6 da manhã
onde mergulho
chão frio
as palavras já são
torpes
e meu hálito
ainda fraqueja silêncio
chove fino no farol
os carros levantam
as ondas nas ruas
que lavam a calçada
meu ego
possesso e mundano
chove, troveja
e, eu testemunha de mim
rio
gargalho alto
passou este verão
outros passarão
e eu, passo.

Nenhum comentário: