Fizemos samba cambaio e cada paralelepípedo da cidade batucou.
Porém, brevemente tive uma preocupação quanto ao texto de abertura, muita ribalta e pouco tempo para dar atenção devida ao projeto que se encaixa com as precárias necessidades de Torres.De fato, me faltava tempo para redigir algum texto que me convencesse a iniciar a noite tão sonhada: Samba Torto.
Num bate-papo divagador com minha amiga poetisa Victória Borges http://www.viicborges.blogspot.com/ sem saber minha preocupação se antecipou e me presenteou com uns versos (que também que agraciou com outros versos, que contarei em outra ocasião).
'E então, cansada desses seres cotidianos mergulhados no mar da mesmice, foi ao armário,revirou-o e pegou discos de Chico, Engenheiros e Los Hermanos. Trancou-se no quarto e apertou. A medida que a música fluia, um mundo novo surgia ao seu redor.'
Deste verso nasceu um samba:
Nadando no mar da mesmice
Mergulhei no armário
Nenhum ser cotidiano disse
Precisamos viver este calvário?
Por lá Engenheiros, Hermanos e Chico
Eles me ensinaram a batucar
Mas outro dia explico
hoje vou cutucar
Sem medida
Pandeiro, verso, poesia
Cotidiano já te fiz despedida
Samba&Amor noite e dia
Exalto alegria
Pode parecer estorvo
Mas meu samba
Meu samba é torto.
Samba&Amor!
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