Do cubismo
de Picasso
ao jazz de Charles Mingus.
Movimentos artísticos esses
que "desformam" conceitos.
Na perspectiva atual,
estamos precisando
de artistas de fato,
caráter e autenticidade.
Há um egoísmo impregnado
- não que o artista não seja -,
porém há uma hipérbole:
somos ilhas,
pensamos ser autossuficientes,
não existe mais altruísmo.
Mas afinal, pra que serve a arte?
Alguns beijam-se como Narciso,
outros petrificam com o olhar da Medéia,
outros se perdem no canto das sereias
e esquecem de Odisseu
e sua resistência à vaidade.
Deixamos o Jazz continuar na vitrola...
{Andando no centro de Florianópolis, encontrei um quadro que silenciou o trânsito: um negro com cigarro no canto da boca tocando baixo acústico, fumaça subindo no fundo preto de um possível inferninho. Não sei o nome da obra, intitulei: "Cartola tocando Baixo Acústico" - 2 de setembro de 2016}
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