segunda-feira, 4 de setembro de 2017

Do cubismo 
de Picasso 
ao jazz de Charles Mingus. 
Movimentos artísticos esses 
que "desformam" conceitos. 

Na perspectiva atual, 
estamos precisando 
de artistas de fato, 
caráter e autenticidade.
 Há um egoísmo impregnado
 - não que o artista não seja -, 
porém há uma hipérbole:
 somos ilhas, 
pensamos ser autossuficientes, 
não existe mais altruísmo. 

Mas afinal, pra que serve a arte? 
Alguns beijam-se como Narciso, 
outros petrificam com o olhar da Medéia,
 outros se perdem no canto das sereias 
e esquecem de Odisseu 
e sua resistência à vaidade. 
Deixamos o Jazz continuar na vitrola... 

{Andando no centro de Florianópolis, encontrei um quadro que silenciou o trânsito: um negro com cigarro no canto da boca tocando baixo acústico, fumaça subindo no fundo preto de um possível inferninho. Não sei o nome da obra, intitulei: "Cartola tocando Baixo Acústico" - 2 de setembro de 2016}

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