quinta-feira, 23 de junho de 2016

O amor é incivilizável

O amor é incivilizável, 
atemporal. 
Traz consigo a desobediência civil, 
o paradoxo da humanidade. 
Não existe conceito 
delimitação quando o amor acontece. 

           O amor é verdadeiramente anárquico, 
não segue lógica e não racional
 deuses são deuses porque não se pensam
já diria Fernando Pessoa.

O amor é um louco varrido. 
Não faz morada no conceito de vínculo,
 nem nos conceitos que estruturam 
nossa civilização e sociedade. 

O amor corre fora do discurso 
do texto em que insisto escrever 
 alcunhar poesia.

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