O amor é
incivilizável,
atemporal.
Traz consigo a desobediência civil,
o paradoxo da
humanidade.
Não existe conceito
delimitação quando o amor acontece.
O amor é verdadeiramente anárquico,
não segue lógica e não racional
deuses são deuses porque não se pensam
já
diria Fernando Pessoa.
O amor é um
louco varrido.
Não faz morada no conceito de vínculo,
nem nos conceitos que
estruturam
nossa civilização e sociedade.
O amor corre fora do discurso
do
texto em que insisto escrever
alcunhar poesia.
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