domingo, 24 de abril de 2016

Preta,

Esse mar que traz gingado
onda que quebra em sua leveza
Explode em seu corpo levado
salpicando a pele em grãos de beleza.

Assim a marola do teu texto
Arrebenta em mim
E eu reviro tuas gavetas
Pretexto é poesia sem fim.

Eu sei que escondes em teu verso
E em cada letra que estampa
Como as estrelas caladas do universo.

Trazes consigo um velho samba
A recíproca nula e a pergunta
Que descansam no teu mar bamba.

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