assim como as nuvens
as silhuetas do céu
a poesia veste
meus passos
o porta retrato imóvel
calado e branco
da estante
abro a porta
abro a torneira
corro.
é preciso parar
de ser
cara e coroa
ter a cara
e peito suficiente
deixar transbordar o mar
ter a coroa
seu brilho fugaz
sabedoria real.
o perfume invade a casa...
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