quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

vasculho a memória
assim como as nuvens
as silhuetas do céu
a poesia veste
meus passos

o porta retrato imóvel
calado e branco 
da estante

abro a porta
abro a torneira
corro.

é preciso parar
de ser 
cara e coroa

ter a cara 
e peito suficiente
deixar transbordar o mar

ter a coroa
seu brilho fugaz 
sabedoria real.

o perfume invade a casa...

Nenhum comentário: