domingo, 10 de janeiro de 2010

Amor de um verso só.


Em rede de fino linho
Busco-a no céu
Lágrima diamante(enviada divina)
Divisa manto negro precioso
Olhos sonoros teus
Devora a memória
Deito nas linhas
Permito as palavras sonhar nosso fado
Elas cantam enredos
Eu Pierrot
Teus lábios Colombina
Nosso amor Arlequim
Laceram a pele
Fervura na língua
Roça verbos de Neruda
E quando o universo teus olhos colorir
Desenho do nosso amor perpetuará
Num verso só.
Luís Gustavo de Oliveira

Um comentário:

Anônimo disse...

o mais perfeito !